Oi, gente. Tudo certinho com vocês? Eu espero que estejam muito bem.
Recebi o convite de escrever aqui no blog, e fiquei muito feliz em poder compartilhar com vocês um pouquinho da minha vida, meus gostos e sonhos. Fiquei super indecisa sobre o que escrever em meu primeiro post. Aí pensei, por que não escrever sobre o meu amor maior? Contarei para vocês hoje sobre meu lado materno.
Eu descobri que estava grávida com 4 meses de gestação. Creio que estejam se perguntando: como assim? E os sintomas?
Eu desconfiei que estivesse com cisto ou algo do gênero, pois ao caminhar eu sentia uma dor e um peso terrível no pé da barriga. Quando consultei um médico, ele me avaliou e com cuidado disse: Tairine, você está grávida, e pelo tamanho do seu útero está com uns 4 meses. Lembro que eu congelei, senti uma onda de calafrio percorrer pelo meu corpo, e eu caí na risada e disse que era impossível, pois eu estava menstruando normalmente e também não tinha nenhum sintoma de gravidez. Mas não tinha como eu contestar um médico, então eu peguei a guia para solicitar um ultrassom e verificar se estava tudo certinho com o bebê. Quando eu saí da sala dele, entrei em choque. É como se tirassem o chão sob meus pés, afinal, eu tinha acabado de terminar meu namoro, tinha 22 anos e não tinha nada na vida ainda, como é que eu, logo eu poderia estar grávida? Saí do consultório médico e fui ao supermercado e liguei para minha mãe, desesperada, quando ouvi sua voz no outro lado da linha, eu tive uma crise de choro e não conseguia parar, é como se eu pudesse colocar todo o desespero em minhas lágrimas, depois de uns minutos eu falei entre soluços e lágrimas: mãe, eu tô grávida. Recordo que naquele instante, parecia não haver nenhuma pessoa no supermercado, era apenas eu sozinha ali, com um celular no ouvido, aguardando por uma resposta da pessoa a qual eu sabia que poderia contar. Ela tranquilamente disse: filha, vai ficar tudo bem, se acalme, venha para casa e não se preocupe, isso não é o fim do mundo. O mais engraçado, é que por dentro eu estava desesperada e angustiada, mas por fora eu aparentava estar tranquila, eu não tinha nem sinal de barriga, e não me sentia gravida.
Se em algum momento passou em minha cabeça abortar? Sim! Mas foi um momento tão passageiro, tão rápido que evito lembrar. Eu sempre fui contra o aborto, e pensei, quem sou eu para tirar a vida de um ser eu estou gerando?
No dia seguinte, eu tinha pela frente uma difícil tarefa a ser feita, falar com meu ex-namorado, e correr atrás de pré-natal, o qual eu já estava atrasadíssima. E lidar com o fato de me aceitar gravida.
Quando contei ao Rodrigo que eu estava grávida, ele não quis aceitar a ideia, foi o primeiro momento em que meu chão caiu, o segundo momento, foi quando meu pai parou de falar comigo ao descobrir a gravidez. O que mais doeu? Não sei dizer até hoje. Foram dores diferentes, eu sabia que poderia criar um filho sozinha, mas eu não queria, e sabia também que um dia meu pai me trataria normalmente, que para ele foi um susto saber que eu estava gravida. Todos reagem de alguma forma, e eu teria que lidar com isso.
Fui a um show com minha melhor amiga, e a convidei para ser madrinha do bebê. Minha mãe comprou o primeiro sapatinho vermelho... Os dias foram passando, e enfim, eu e o Rodrigo nos entendemos e decidimos ficar juntos, nós compramos os móveis para nossa casa, meu pai voltou a falar comigo, fiz o primeiro ultrassom e soube que eu estava esperando uma menina, escolhemos o nome, fiz meu chá de panela, comprei o enxoval, e arrumamos com carinho o quarto da nossa pequena Maria Clara. Demorei quase dois meses para postar uma foto da minha barriga nas redes sociais, a surpresa das pessoas foi tanta, que eu fiquei sem saber lidar com tantas perguntas e também felicitações.
Quando estava quase no fim da minha gestação, descobri que estava com gravidez de alto risco, fiz diversos exames para sempre verificar se estava tudo bem comigo e com a Maria Clara. Eu estava quase completando 42 semanas, e a Maricota não queria vir ao mundo de maneira alguma, quando enfim comecei a sentir contrações. Era 23h do dia 5 de Abril de 2014.
Durante toda a minha gestação, eu li muito sobre maternidade, e enfiei em minha cabeça que eu aceitaria fazer parto normal, porque não queria ter várias camadas de pele cortadas, e diversas outras coisas que eu achava que era aquilo e ponto final. É engraçado quando somos mães de primeira viagem, temos uma opinião e parece que nada no mundo nos fará mudar de ideia. Eu fui para a maternidade, e fiquei sedada por 4hr, eu delirava de dor, e em certo momento a médica foi verificar a minha dilatação e disse para a enfermeira preparar a sala urgente, pois eu havia perdido todo o liquido amniótico.
Eu queria naquele momento poder voltar ao tempo, não queria que a Maria Clara nascesse, pois eu sabia que não estava preparada, queria que alguém estivesse ali comigo me dando apoio, queria poder parar de sentir tanta dor, em certa altura eu até prendia o ar, pois respirar me causava dor. Eu não consigo entender até hoje porque as pessoas que falam que esse momento é mágico. É incrível saber que você está dando a vida à alguém, mas é terrível saber que pra isso, você sente dores que parece vir da alma.
Fiz uma cesariana de emergência, e fiquei ciente todo o momento, e quando a Maria Clara “nasceu” eu ouvi: o cordão está enrolado no pescoço dela. Ela estava quase entrando em sofrimento fetal. A enfermeira pegou a minha pequena princesa e a levou as pressas para uma salinha ao lado. O anestesista que estava comigo, tentava me tranquilizar, mas a Maria Clara não chorava, creio que foram os dois minutos mais longos da minha vida. E novamente tudo o que eu queria era ter alguém ao meu lado para me dizer que tudo ficaria bem, ouvir alguma voz familiar para saber que aquilo tudo o que estava acontecendo passaria e ficaria bem. Quando enfim ela chorou, eles a trouxeram para mim, Maria Clara estava roxa azulada, eu não conseguia chorar, eu fiquei em choque. Colocaram aquele serzinho minúsculo pesando 2.800kg, em cima do meu peito. Lembro que ela “olhou para mim” , me levaram para o quarto com ela ali enroladinha ainda em um cueiro, e com uma toquinha. Eu não consegui sentir todo aquele amor imensurável o qual eu ouvia as outras mães dizerem, o que eu senti foi medo. Medo por não dar conta de um serzinho tão pequeno e frágil, medo por ser uma péssima mãe, medo por eu fazer algo errado à ela sem eu querer, eu mal sabia cuidar de mim mesma, eu nunca tinha pegado um recém-nascido no colo, e nem me imaginava mãe... Foram tantos pensamentos que rondaram minha cabeça que eu não sabia nem como agir.
Maria Clara nasceu tão pequenina que parecia ser prematura, as roupinhas ficavam enormes nela, eu pude amamenta-la durante apenas um mês, pois ela nasceu com problema de sucção, o que a impedia de conseguir sugar o leite do meu peito. Ela chorava de um lado, e eu do outro. Com os dias passando eu renasci da minha própria filha, eu aprendi com ela a ser melhor, a não ser egoísta e a pensar em outra pessoa antes de pensar mim mesma.
É incrível como um serzinho tão pequenino pode mudar a vida de alguém completamente. Ninguém conta o quanto é difícil você amamentar um bebê, ninguém conta em como é cansativo ficar acordada madrugada adentro, esperando sua bebê terminar de mamar para fazê-la arrotar. Também não contam em como é estressante, em como nos sentimos, em como ficamos horríveis, em como as unhas do bebê crescem tão rápido que você cansa de cortar. Não contam em como é chato a dieta, e como é complicado criar uma nova rotina com uma criança em casa, não contam nada.... Têm tantos livros de experiências maternas por aí, mas só você sendo mãe para entender, aprender e dar valor na sua própria mãe.
Desde o inicio eu fotografei a Maricota a cada minuto, aproveitei cada cheirinho, cada apertinho da mãozinha minúscula em meu dedo, aproveitei cada banho, preparei com amor e primeira papinha, e cantarolava com amor musiquinhas para ela, fiquei emocionada com o primeiro passo, primeira vez que ela disse mamãe. E ainda assim sinto tantas saudades. Maria Clara hoje tem 1 ano e 5 meses, e é a pessoinha mais gênio forte, inteligente e linda que conheço. O mundo pára toda vez que ela me abraça, me beija e me chama de mamãe.
Fiz uma carta e espero entregar para a Maria Clara quando ela fizer 10 anos, e o meu sonho de mãe? Ser para a Maricota, o que minha mãe foi e ainda é para mim. Afinal, não existem coisas melhores do que lembranças da infância. Quero que minha filha tenha lembranças tão boas quanto as minhas. Quero que ela se lembre sempre de eu brincando com ela, de casinha, de boneca, quero fazer desenhos para ela pintar, quero assistir com ela os desenhos que ela gosta, quero ser uma mãe presente e amiga.
E como todas as mães, me sinto culpada, por muitas vezes ter negado um colo, ou algo assim, talvez seja coisa de mãe mesmo, sempre sentir que deve algo para o filho, e está em falta em alguma coisa.
Minha vida mudou por completo, hoje sou casada, mãe, e toda a minha vida passada não pássa de uma mera lembrança boa. Os amigos que eu achei que tinha, se afastaram e ficaram apenas os verdadeiros, os que entendiam que ao invés de poder sair em um sábado, eu tinha roupa de bebê para lavar. Filho de certa forma é um divisor de águas na vida de uma mãe.
Se eu desejo ter outro filho? Com toda a certeza do mundo!
Eu posso me arrepender de várias coisas as quais já fiz, mas jamais me arrependerei de ter sido mãe.
É incrível como quando algo que não estamos preparados acontece em nossas vidas, achamos que será o fim do mundo, mas na verdade é só um novo inicio, um novo ciclo, um novo caminho, e para mim, uma nova vida.
Hoje vejo que passei por tudo e estou firme e forte, o susto da gravidez passou, e hoje tenho uma companheira linda e gordinha pra chamar de minha.
Gente, hoje contei para vocês um pouquinho sobre meu lado materno. Me contem se gostaram de saber sobre esse meu lado de mãe.
Espero por vocês semana que vem, com um post incrível
Beeeeijos. ♥
Recebi o convite de escrever aqui no blog, e fiquei muito feliz em poder compartilhar com vocês um pouquinho da minha vida, meus gostos e sonhos. Fiquei super indecisa sobre o que escrever em meu primeiro post. Aí pensei, por que não escrever sobre o meu amor maior? Contarei para vocês hoje sobre meu lado materno.
Eu descobri que estava grávida com 4 meses de gestação. Creio que estejam se perguntando: como assim? E os sintomas?
Eu desconfiei que estivesse com cisto ou algo do gênero, pois ao caminhar eu sentia uma dor e um peso terrível no pé da barriga. Quando consultei um médico, ele me avaliou e com cuidado disse: Tairine, você está grávida, e pelo tamanho do seu útero está com uns 4 meses. Lembro que eu congelei, senti uma onda de calafrio percorrer pelo meu corpo, e eu caí na risada e disse que era impossível, pois eu estava menstruando normalmente e também não tinha nenhum sintoma de gravidez. Mas não tinha como eu contestar um médico, então eu peguei a guia para solicitar um ultrassom e verificar se estava tudo certinho com o bebê. Quando eu saí da sala dele, entrei em choque. É como se tirassem o chão sob meus pés, afinal, eu tinha acabado de terminar meu namoro, tinha 22 anos e não tinha nada na vida ainda, como é que eu, logo eu poderia estar grávida? Saí do consultório médico e fui ao supermercado e liguei para minha mãe, desesperada, quando ouvi sua voz no outro lado da linha, eu tive uma crise de choro e não conseguia parar, é como se eu pudesse colocar todo o desespero em minhas lágrimas, depois de uns minutos eu falei entre soluços e lágrimas: mãe, eu tô grávida. Recordo que naquele instante, parecia não haver nenhuma pessoa no supermercado, era apenas eu sozinha ali, com um celular no ouvido, aguardando por uma resposta da pessoa a qual eu sabia que poderia contar. Ela tranquilamente disse: filha, vai ficar tudo bem, se acalme, venha para casa e não se preocupe, isso não é o fim do mundo. O mais engraçado, é que por dentro eu estava desesperada e angustiada, mas por fora eu aparentava estar tranquila, eu não tinha nem sinal de barriga, e não me sentia gravida.
Se em algum momento passou em minha cabeça abortar? Sim! Mas foi um momento tão passageiro, tão rápido que evito lembrar. Eu sempre fui contra o aborto, e pensei, quem sou eu para tirar a vida de um ser eu estou gerando?
No dia seguinte, eu tinha pela frente uma difícil tarefa a ser feita, falar com meu ex-namorado, e correr atrás de pré-natal, o qual eu já estava atrasadíssima. E lidar com o fato de me aceitar gravida.
Quando contei ao Rodrigo que eu estava grávida, ele não quis aceitar a ideia, foi o primeiro momento em que meu chão caiu, o segundo momento, foi quando meu pai parou de falar comigo ao descobrir a gravidez. O que mais doeu? Não sei dizer até hoje. Foram dores diferentes, eu sabia que poderia criar um filho sozinha, mas eu não queria, e sabia também que um dia meu pai me trataria normalmente, que para ele foi um susto saber que eu estava gravida. Todos reagem de alguma forma, e eu teria que lidar com isso.
Fui a um show com minha melhor amiga, e a convidei para ser madrinha do bebê. Minha mãe comprou o primeiro sapatinho vermelho... Os dias foram passando, e enfim, eu e o Rodrigo nos entendemos e decidimos ficar juntos, nós compramos os móveis para nossa casa, meu pai voltou a falar comigo, fiz o primeiro ultrassom e soube que eu estava esperando uma menina, escolhemos o nome, fiz meu chá de panela, comprei o enxoval, e arrumamos com carinho o quarto da nossa pequena Maria Clara. Demorei quase dois meses para postar uma foto da minha barriga nas redes sociais, a surpresa das pessoas foi tanta, que eu fiquei sem saber lidar com tantas perguntas e também felicitações.
Quando estava quase no fim da minha gestação, descobri que estava com gravidez de alto risco, fiz diversos exames para sempre verificar se estava tudo bem comigo e com a Maria Clara. Eu estava quase completando 42 semanas, e a Maricota não queria vir ao mundo de maneira alguma, quando enfim comecei a sentir contrações. Era 23h do dia 5 de Abril de 2014.
Durante toda a minha gestação, eu li muito sobre maternidade, e enfiei em minha cabeça que eu aceitaria fazer parto normal, porque não queria ter várias camadas de pele cortadas, e diversas outras coisas que eu achava que era aquilo e ponto final. É engraçado quando somos mães de primeira viagem, temos uma opinião e parece que nada no mundo nos fará mudar de ideia. Eu fui para a maternidade, e fiquei sedada por 4hr, eu delirava de dor, e em certo momento a médica foi verificar a minha dilatação e disse para a enfermeira preparar a sala urgente, pois eu havia perdido todo o liquido amniótico.
Eu queria naquele momento poder voltar ao tempo, não queria que a Maria Clara nascesse, pois eu sabia que não estava preparada, queria que alguém estivesse ali comigo me dando apoio, queria poder parar de sentir tanta dor, em certa altura eu até prendia o ar, pois respirar me causava dor. Eu não consigo entender até hoje porque as pessoas que falam que esse momento é mágico. É incrível saber que você está dando a vida à alguém, mas é terrível saber que pra isso, você sente dores que parece vir da alma.
Fiz uma cesariana de emergência, e fiquei ciente todo o momento, e quando a Maria Clara “nasceu” eu ouvi: o cordão está enrolado no pescoço dela. Ela estava quase entrando em sofrimento fetal. A enfermeira pegou a minha pequena princesa e a levou as pressas para uma salinha ao lado. O anestesista que estava comigo, tentava me tranquilizar, mas a Maria Clara não chorava, creio que foram os dois minutos mais longos da minha vida. E novamente tudo o que eu queria era ter alguém ao meu lado para me dizer que tudo ficaria bem, ouvir alguma voz familiar para saber que aquilo tudo o que estava acontecendo passaria e ficaria bem. Quando enfim ela chorou, eles a trouxeram para mim, Maria Clara estava roxa azulada, eu não conseguia chorar, eu fiquei em choque. Colocaram aquele serzinho minúsculo pesando 2.800kg, em cima do meu peito. Lembro que ela “olhou para mim” , me levaram para o quarto com ela ali enroladinha ainda em um cueiro, e com uma toquinha. Eu não consegui sentir todo aquele amor imensurável o qual eu ouvia as outras mães dizerem, o que eu senti foi medo. Medo por não dar conta de um serzinho tão pequeno e frágil, medo por ser uma péssima mãe, medo por eu fazer algo errado à ela sem eu querer, eu mal sabia cuidar de mim mesma, eu nunca tinha pegado um recém-nascido no colo, e nem me imaginava mãe... Foram tantos pensamentos que rondaram minha cabeça que eu não sabia nem como agir.
Maria Clara nasceu tão pequenina que parecia ser prematura, as roupinhas ficavam enormes nela, eu pude amamenta-la durante apenas um mês, pois ela nasceu com problema de sucção, o que a impedia de conseguir sugar o leite do meu peito. Ela chorava de um lado, e eu do outro. Com os dias passando eu renasci da minha própria filha, eu aprendi com ela a ser melhor, a não ser egoísta e a pensar em outra pessoa antes de pensar mim mesma.
É incrível como um serzinho tão pequenino pode mudar a vida de alguém completamente. Ninguém conta o quanto é difícil você amamentar um bebê, ninguém conta em como é cansativo ficar acordada madrugada adentro, esperando sua bebê terminar de mamar para fazê-la arrotar. Também não contam em como é estressante, em como nos sentimos, em como ficamos horríveis, em como as unhas do bebê crescem tão rápido que você cansa de cortar. Não contam em como é chato a dieta, e como é complicado criar uma nova rotina com uma criança em casa, não contam nada.... Têm tantos livros de experiências maternas por aí, mas só você sendo mãe para entender, aprender e dar valor na sua própria mãe.
Desde o inicio eu fotografei a Maricota a cada minuto, aproveitei cada cheirinho, cada apertinho da mãozinha minúscula em meu dedo, aproveitei cada banho, preparei com amor e primeira papinha, e cantarolava com amor musiquinhas para ela, fiquei emocionada com o primeiro passo, primeira vez que ela disse mamãe. E ainda assim sinto tantas saudades. Maria Clara hoje tem 1 ano e 5 meses, e é a pessoinha mais gênio forte, inteligente e linda que conheço. O mundo pára toda vez que ela me abraça, me beija e me chama de mamãe.
Fiz uma carta e espero entregar para a Maria Clara quando ela fizer 10 anos, e o meu sonho de mãe? Ser para a Maricota, o que minha mãe foi e ainda é para mim. Afinal, não existem coisas melhores do que lembranças da infância. Quero que minha filha tenha lembranças tão boas quanto as minhas. Quero que ela se lembre sempre de eu brincando com ela, de casinha, de boneca, quero fazer desenhos para ela pintar, quero assistir com ela os desenhos que ela gosta, quero ser uma mãe presente e amiga.
E como todas as mães, me sinto culpada, por muitas vezes ter negado um colo, ou algo assim, talvez seja coisa de mãe mesmo, sempre sentir que deve algo para o filho, e está em falta em alguma coisa.
Minha vida mudou por completo, hoje sou casada, mãe, e toda a minha vida passada não pássa de uma mera lembrança boa. Os amigos que eu achei que tinha, se afastaram e ficaram apenas os verdadeiros, os que entendiam que ao invés de poder sair em um sábado, eu tinha roupa de bebê para lavar. Filho de certa forma é um divisor de águas na vida de uma mãe.
Se eu desejo ter outro filho? Com toda a certeza do mundo!
Eu posso me arrepender de várias coisas as quais já fiz, mas jamais me arrependerei de ter sido mãe.
É incrível como quando algo que não estamos preparados acontece em nossas vidas, achamos que será o fim do mundo, mas na verdade é só um novo inicio, um novo ciclo, um novo caminho, e para mim, uma nova vida.
Hoje vejo que passei por tudo e estou firme e forte, o susto da gravidez passou, e hoje tenho uma companheira linda e gordinha pra chamar de minha.
Gente, hoje contei para vocês um pouquinho sobre meu lado materno. Me contem se gostaram de saber sobre esse meu lado de mãe.
Espero por vocês semana que vem, com um post incrível
Beeeeijos. ♥
Tairine Vieira, 23 anos, mãe, curitibana, viciada em Grey’s Anatomy e ariana. Não tenho preconceitos com músicas, filmes ou qualquer coisa que seja. Acho que toda história (boa ou não) merece ser contada, por isso estou aqui. Certa vez analisaram minha caligrafia, e disseram que a letra não encosta na linha porque eu sonho demais, o que é verdade, afinal, pés no chão, não é comigo. Eu acredito que o ser humano é movido a paixões, amores e sonhos. Tenho um enorme defeito, rir de tudo que não posso e na hora errada. Costumo me dar ao luxo de passar os domingos de pijama vendo séries e filmes o dia todo. Sou fissurada em fotografias, e amo enxergar a simplicidade nos pequenos detalhes.
Oi Tairine...menina..me emocionei aqui lendo sua história...
ResponderExcluirFico muito feliz que as coisas foram se ajeitando e hoje sua filha é essa menina linda...
Beijos.
Blog GuriasGata
Puxa, me emocionei <3
ResponderExcluirE essa foto no fim do post, que coisa mais linda *-*
Parabéns, viu?
www.camilakellen.com
Que texto lindo! Tenho o sonho de ser mãe daqui a uns 10 anos, com certeza não há sensação e amor maior. Sentimento mais lindo do mundo. Adorei!
ResponderExcluirTambém tenho um blog, estou começando agora, dá uma passadinha lá pra me dar uma força? Beijos
http://byjulianemelo.blogspot.com.br/
Gentee... que história rsrs. Ahh mais no final tudo ocorreu bem e olha só que coisa mais fofa desse mundo! ♥ E meninas, por mais dificuldades que estiver passando nunca abortem! faça como a Tai. Que linda, parabéns !
ResponderExcluirBeijos
http://rafaeljviana.blogspot.com.br/
Tai, eu não poderia deixar de comentar aqui!
ResponderExcluirPrimeiramente, tô super feliz por ter aceitado ser colaboradora do Blog! Já amei o primeiro posts, imagina os próximos!
Gosto da maneira como coloca sentimento nas palavras... Estou amando e você viu que as leitoras também né?!
Obrigada e PARABÉNS <3
Beijão!